Sobral é tudo.
Sobral é da gente.
Sobral é agora.

A Secretaria dos Direitos Humanos, Habitação e Assistência Social (Sedhas), por meio da Coordenadoria dos Direitos Humanos, realizou, entre os dias 24 e 28 de maio, a quarta edição da Semana da Etnia Cigana de Sobral, com o tema "Não tenha medo de ser feliz, deixe a alegria cigana invadir sua vida!".

Neste período, a Coordenadoria realizou rodas de conversa com as comunidades ciganas do município e também articulação com o Cadastro Único para referenciação no sistema, um processo que, por meio da autodeclaração, identifica os povos tradicionais em determinada região, o que colabora para a criação de políticas públicas específicas.

O Dia Nacional da Etnia Cigana é celebrado oficialmente no Brasil no dia 24 de maio. Foi comemorado pela primeira em 24 de maio de 2007, com uma programação realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). Neste mesmo dia, os povos ciganos homenageiam a padroeira Santa Sara Kali. Através da Lei 1628/2017, Sobral também passou a ter o dia 24 de maio como dia municipal do cigano.

“Avalio positivamente a realização da Semana da Etnia Cigana de Sobral, como estratégia de fortalecimento da identidade e representatividade dos povos ciganos. É importante a defesa e garantia dos direitos ciganos, bem como o acesso às políticas públicas básicas, além de ações de integração do povo cigano que valorizem sua história e promovam condições de vida melhores, respeitando suas tradições”, destaca o coordenador dos Direitos Humanos, Chiquinho Silva.

COMUNIDADE CIGANA SOBRALENSE

Há presença de pelo menos três etnias ciganas no Brasil: Calon, Rom e Sinti. Cada uma destas, tem línguas, culturas e costumes próprios. Em Sobral, está presente a etnia Calon, com um total de 108 famílias, sendo 77 no bairro Sumaré, 13 no Rancho Joelma e 18 no distrito de Jaibaras.

Os registros de chegada de ciganos a Sobral remontam a 1972, quando se instalaram no bairro Dom Expedito. Eles mantiveram algumas tradições, tais como a leitura de mãos (pelas mulheres) e o escambo (pelos homens). Por conta das cheias do Rio Acaraú, em 1974, se mudaram para o Sumaré, onde se reorganizaram. No bairro, há a maior comunidade cigana do município.

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