O evento Cidade Viva, que contou com a participação da governadora Izolda Cela e de outras autoridades, aconteceu nesta terça-feira (20/12), na Escola de Saúde Pública Visconde de Saboia, também marcou o aniversário de cinco anos da Unidade de Gerenciamento de Projetos de Prevenção de Violências (UGP-PV).
Ao apresentar a unidade durante o Cidade Viva, a secretária dos Direitos Humanos e da Assistência Social, Andrezza Coelho, destacou que a iniciativa partiu de uma prioridade da gestão atual.
"Em 2017, o prefeito Ivo Gomes assumiu e, em toda a oportunidade, ele sempre dizia que a prevenção de violências era prioridade. Ali ele plantou em todos nós essa semente, esse olhar, essa corresponsabilização: a violência não é problema só das forças policiais e do sistema de justiça, mas de todos nós", afirma.
Ligada à estrutura da Secretaria dos Direitos Humanos e da Assistência Social (Sedhas), a UGP-PV foi criada pelo decreto municipal 1950/2017. Desenvolvida com base em experiências diversas de programas de prevenção no Brasil e no exterior, a unidade tinha como objetivo responder a um objetivo: respostas e soluções para perdas de vidas de jovens para a violência.
O desenho da UGP-PV foi criado pela equipe do Pacto por um Ceará Pacífico, que à época contava com a atual secretária dos Direitos Humanos e da Assistência Social, Andrezza Coelho, e com o psicólogo Pádua Campos. O prefeito Ivo Gomes então instituiu na estratégia.
Dentro da UGP-PV existem duas coordenadorias: a primeira, responsável pelos dados, informações e formação, é composta por um observatório de dados da violência. Nela, há uma sala de informações estratégicas, uma célula para estudar as mortes violentas, uma para acompanhar os processos de homicídios e uma de gestão do conhecimento.
Na outra coordenadoria ficam as ações territoriais: uma célula para trabalhar a comunicação comunitária com os jovens, como estratégia de prevenção de violências; uma que coordena os comitês territoriais, que são instâncias participativas pelos órgãos públicos do território (escolas, centros de saúde, centros de referência da assistência social e outros); e uma célula que acompanha o programa articulador de juventude. Neste programa, dez jovens do território, referências no seu campo de atuação, trabalham com outros jovens em situação de vulnerabilidade e risco, visando a prevenção de violências.